Cassiano, Eu Conto?

Primeiro Conto
Parte Seis


Acordo de bom humor graças a estes papéis, para mim tem um valor sentimental enorme, diferente de alguns escritores que se dizem sábios e não dão o mínimo a seus manuscritos, o dinheiro fala em seu favor.
Tenho que continuar e penso no que vou escrever, seria muito mais fácil uma obra de ficção, inventaria diversos personagens e um roteiro que fascinasse o leitor, diferente agora, busco uma verdade guardada em cada ser, as personagens são reais, porém nem tudo posso contar de suas vidas... posso dizer com convicção que escrevo um Reality Book.
Poderia aproveitar a data próxima, o Natal, para falar-lhes de minha vida, mas que razão tenho para contar a desconhecidos sobre minha intimidade, algo de meu interesse, você que lê, cuide de sua vida e eu da minha,
Lembro da adolescência, uma fase tão boa e marcante em nossas vidas que se o tempo  não corresse, viveria sempre nela. Alguns homens preferem crescer e enfrentar a realidade. Eu não. Preferia continuar na  adolescência e desfrutar de toda fantasia do mundo. Vivi um universo de ilusões e magias, acreditando que as coisas ao meu redor eram como nos contos de fadas, nos filmes, nos desenhos, papais souberam me criar... Penso agora, no passado, e sinto raiva, queria soluções mágicas para problemas reais. Queria que me amassem, sem ser amado, sonhei acordado, amores impossíveis.
O ano foge-me, mas a ternura da jovem continua me suavizando. Esse velho sempre sonhou com ela em sua juventude. Apaixonei-me por ela primeiramente, os olhos me fascinaram, embora também gostasse dos cabelos, mas suas pupilas... lembro-me com carinho. Ela não sabia, nem poderia, nunca contei que a amava, tive medo da rejeição, mas meu coração para sempre será dela, apenas seu, minha amada. Que Maria nunca leia esse livro.
Peço desculpas a você leitor, nesse momento, se o chateio com coisas banais, por favor, pare de ler agora, pois o que virá a seguir, de tão estúpido, não merecia sequer ser mencionado, mas o mercado exige e vende, então tenho que atender aos interesses comerciais de meus editores e contar, mas senão gostarem, esqueçam este livro, assim estarão apagando minha tragédia, uns dos motivos que me trouxe aos papéis.
Aproveito o Natal para apresenta-lhes Guily. um menino encantador, dono de uma ternura única, por onde passa traz alegria, incentivo e emociona a spessoas. Não só isso, Guilly, apesar de ter perdidos os pais, é um exemplo para todos jovens que adoram os bens Materiais. Meigo, simpático, realista, idealista e tudo o que eu não fui quando criança, assim era Guilly.

Parte 7

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