Cassiano, Eu Conto?

Primeiro Conto
Parte Quatro



Quase meia noite, tudo em silêncio que chega provocar arrepios, os ventos correm pela casa, disputando uma corrida, se veem vencidos pelas portas e paredes, mas provocam outro barulhos que prefiro nem mencionar, para que continuem a leitura.
No jardim, à tarde, a fofoca rolava solta, o assunto era um só, um falava de um lado, outro d´outro e se espalhou, até Maria caiu no meio e resolveu participar da conversa. Ficamos sabendo que um empresário muito famoso, dono de vários comércios populares, cometeu adultério. Ele saiu do banco, onde havia sacado uma boa quantidade de dinheiro e fora ao encontro da amante num motel próximo. A esposa o aguardava em casa, não desconfiando absolutamente de nada, a traição ' rola ' até o presente momento. Deixemos o empresário, já que não conseguirá ensinar ou passar nada de útil para a minha ou sua vida. Meus queridos fofoqueiros.
Não pensem que deixei de tentar escrever o romance que achei agora assumir forma e ganhar conteúdo, os dois incidentes suspenderam provisoriamente a história e continuei atrás de inspiração, buscava nas flores, nos animais, em toda natureza. Imaginem um romance entre dois bois?! Qual graça seria? Resolvi deixar a vida selvagem de lado e quis acreditar no ser humano  como sendo a mais bela criação do universo, o conto iria sair.
Logo após de ver o beijo emntre aquelas duas figuras, na praça, fui embora, caminhei em direção Pa minha casa, disposto em outro dia, sair em busca da criação, porém na rua que antecedia meu lar, deparei-me com uma jovem de aparentemente 18 anos, chorando, notei que estava muito triste, pois chorava sem no meio da avenida, creio que ela fosse terminar com tudo quando o próximo carro ali passsasse. Meu coração bateu mais forte e a aproximação foi inevitável. Não gosto de fins trágicos. Não digo que fiz de coração e por pura bondade, mas por uma necessidade pessoal.
Antes de continuar falando da jovem cujo sobrenome e Ferraz, comunico que estes racunhos, eu já os tinhas escrito anteriormente, estão guardados num canto secreto da casa. Lá ficarão por não contentar-me com seu conteúdo final. Nem Maria, nem os pássaros sabem onde ficam...
Ferraz olhou-me desconsolada, como se eu fosse fazer algum mal, tratei de acalma-lá e disse que era um amigo, disposto ajudar. Juro! Posso contar toda sua história, simplesmente por ter observado seu olhar melancólico. Mas não o farei, afasto-me agora de minha narração pessoal e dou lugar a ternura e elegância da jovem para contar ao leitor a sua vida. Não intrometerei-me sequer uma vez e a deixo livre para convencer o espectador que anseia em saber seu drama. Trato da questão a este modo, evidenciando o carisma dela pela vida.

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Por Danilo da Silva

Parte 5

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